25 de maio de 2008

Penumbra

Penumbra é uma série de jogos em primeira pessoa lançado pela Frictional, o jogo é excelente, realmente assustador.
Foram lançados dois capítulos: Overture e Black Plage. Ambos tem versões nativas para Linux.

Podemos experimentar as demonstrações do jogo:
http://www.penumbra-overture.com/demo.php#linux/
http://www.penumbrablackplague.com/site/demo.php

O jogo não é caro, quem quiser pode comprá-lo por aproximadamente 30 reais.


6 de maio de 2008

Mais uma.

Vou guardar esta notícia porque sei que ela só vai ganhar espaço na mídia se alguém do PT estiver envolvido.
Como considero importante, deixo registrado.

http://www.estadao.com.br/economia/not_eco168033,0.htm

Suíça investiga propina da Alstom em contratos no Brasil

Gigante de engenharia francesa teria pago US$ 6,8 milhões em propina para obter contrato em metrô de SP

CYNTHIA DECLOEDT - Agencia Estado

NOVA YORK - Autoridades da polícia suíça reuniram-se na semana passada com investigadores brasileiros para discutir o suposto pagamento de um total de US$ 6,8 milhões em propina pela gigante de engenharia francesa Alstom para obter um contrato de US$ 45 milhões para instalação de equipamentos na obra de expansão do metrô de São Paulo, publicou nesta terça-feira, 6, o The Wall Street Journal (WSJ). O encontro faz parte de uma ampla investigação conduzida pelas autoridades suíças sobre o pagamento de milhões de dólares em propinas pela Alstom para vencer licitações de projetos na América Latina e na Ásia entre 1995 e 2003.

Nas investigações envolvendo o Brasil estão o pagamento de propina para obtenção de contratos no projeto de construção da hidrelétrica de US$ 1,4 bilhão de Itá, nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A empresa gastou US$ 200 milhões ou 15% do valor do contrato para pagar comissões a fim de garantir o contrato. Ambas operações estão registradas em documentos da empresa e consultados pelo The Wall Street Journal. Os documentos envolvendo a hidrelétrica de Itá, mostram que metade de tais comissões, equivalente a 7,5% do valor do contrato, foi paga por meio de contas em bancos offshore.

De acordo com o WSJ, as autoridades suíças requisitaram formalmente a ajuda das autoridades policiais brasileiras e francesas. No pedido feito por escrito estão nomes de 24 pessoas suspeitas de receber propinas ou intermediar os pagamentos. Na lista consta um brasileiro que teria negociado com representantes da Alstom, o qual teria dito ser intermediário de um político, conforme escrito em documentos da Alstom descrevendo o encontro e os quais foram vistos pelo WSJ.

O suspeito oferecia apoio político na obtenção de contrato para a obra do metrô de São Paulo em troca de uma comissão de 7,5% do valor do contrato, diz o documento. O documento não deixa claro se o pagamento foi feito e o suspeito não foi encontrado pelo WSJ. A Alstom venceu a licitação para participar do projeto de expansão do metrô no final de 1990. A Alstom pagou propinas para obtenção de contratos em projetos de hidrelétricas também na Venezuela, Cingapura e Indonésia.

Histórico

As investigações sugerem que os promotores europeus começam a apertar o cerco às práticas empresarias, consideradas crime nos EUA. As companhias multinacionais norte-americanas têm reclamado durante anos que seus concorrentes europeus utilizam-se de vantagens injustas para obter contratos e operar em países em desenvolvimento.

Durante muito tempo, o pagamento de "comissões" a autoridades de governos estrangeiros não só era permitido em muitos países europeus, como tais pagamentos poderiam ser deduzidos de impostos. As mudanças começaram em 1997, quando a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) requisitou de todos os estados membros que abandonassem tais práticas. A França eliminou esta permissão em julho de 2000 e até então as empresas francesas podiam deduzir de seus impostos até 7,5% das comissões pagas em vendas internacionais.

As investigações buscam saber se a Alstom desviou uma porção dos pagamentos para contas de companhias offshore, já que as propinas pagas no Brasil, na Venezuela e na Indonésia chegavam a 15% do valor dos contratos, revelam os documentos das investigações. A lei proibia, entretanto, todos os pagamentos de propina e após sua mudança a Alstom passou a direcionar um volume maior de pagamentos para contas offshore, segundo um relatório da empresa de auditoria KPMG. As informações são da Dow Jones.